2.11.07

Mais rápido ... era pedir demais



"Junto envio para Vosso conhecimento e divulgação moção aprovada por maioria na reunião de câmara de hoje, dia 31 de Outubro, a dar conta do quanto a proposta de Orçamento de Estado para 2008 irá prejudicar o desenvolvimento do concelho de Vendas Novas."

in: email recebido em 31/10, com anexo em formato ".doc", do Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Vendas Novas.


Registo a eficiência dos serviços que, no próprio dia em que foi aprovada a citada "moção", fizeram o favor de a enviar para o email do "Atribulações Locais", para "conhecimento e divulgação". Registo e agradeço.

Aproveito para informar que, a partir de agora, ficarei à espera que façam o mesmo favor, sempre que um futuro Orçamento de Estado beneficie Vendas Novas. Podem incluir nesse rol, se não se importarem, qualquer outra iniciativa legislativa que tenha o mesmo efeito. Da minha parte, fico naturalmente agradecido. E sensibilizado.



1 comentários:

Anónimo disse...

MEL OU FEL

Um corte orçamental, seja ele qual seja, não significa, por si só, um entrave ao desenvolvimento ou ao bom desempenho de uma qualquer gestão; diria até que o contrário é bem possível, isto é, uma situação de maior dificuldade orçamental pode, e deve, fazer aguçar o engenho e a arte dos gestores e, por que não, poderem vir a ser atingidos resultados bem melhores do que aqueles que se obteriam numa situação de maior desafogo orçamental.

A diferença, a grande diferença, não é, pois, devida à generosidade dos orçamentos em causa -com orçamentos chorudos, diria, qualquer gestor de “meia tigela” pode fazer deslumbramentos -, mas sim à competência, idoneidade e profissionalismo dos gestores que na presença de um orçamento ainda que “magro” conseguem apresentar resultados práticos equiparados, ou superiores, aos de alguns orçamentos bem mais “obesos”.

É este o grande desafio que é hoje lançado, e devê-lo-ia ter sido sempre, aos nossos gestores, públicos ou privados, e que consiste numa gestão de rigor orçamental onde são muito maiores os apelos à inteligência, qualidades e atributos dos gestores para levarem a cabo os seus projectos mais importantes e prioritários com os recursos económicos disponíveis e assentes em regimes de mais eficiências e sinergias, do que a uma gestão do tipo “consumista” em que o importante é delapidar os dinheiros disponíveis – se houver possibilidade de algum endividamento quanto melhor, e até pode ser que o responsável pelo seu pagamento venha a ser outro -, para que no ano seguinte venha mais dinheiro e a situação se repita.

Costuma dizer-se que “As más notícias correm sempre depressa!”; pela rapidez com que esta notícia chegou ao AL será que a poderemos considerar uma má notícia, ou uma notícia eivada de fel?