31.1.08

Atribulações da minha experiência na blogosfera



N

ão há vez como a primeira; as outras são melhores. Lembrei-me desta máxima já antiga, a propósito da minha experiência na blogosfera. É um pouco sobre isso que hoje vos falo. Como se trata do meu último post neste blogue, corro o risco de vos maçar com um texto demasiado extennn...so. Apelo, por isso, à vossa paciência.


O meu primeiro blogue mais a sério, que iniciei no ano de 2003, foi o "Atribulações de um alentejano em directo". O título fora adaptado da obra/romance de Julio Verne - "Atribulações de um chinês na China", que me lembro de ter lido na minha juventude. Ao longo de muitos meses, esse blogue veio a tornar-se numa experiência interessante. Acabou por desaparecer da Net, sem que eu nada fizesse para tal (coisas do Google/novo Blogger), pouco depois de lá ter deixado de publicar. Através dele aprendi, essencialmente, que se podem criar e manter alguns laços, por vezes interessantes, com outros entusiastas deste meio de comunicação.

A partir de Junho de 2005, iniciei a experiência de publicar regularmente fotografias num blogue criado para esse efeito - "Blogue Fotográfico - Photoblog". Durou até Novembro de 2006 e nele publiquei mais de 200 fotos de Vendas Novas e imensas de outros sítios do Alentejo. Todas tiradas com uma pequena máquina digital compacta.

Iniciei, ainda em 2006, um outro blogue para divulgação da minha terra de origem - a Cuba. Infelizmente, ao fim de poucos meses, teve o mesmo destino do primeiro: desapareceu na altura em que se efectuou a passagem do Blogger (antigo) para o Blogger Beta. Apesar de alguns emails enviados para o Google/Blogger, nunca mais consegui reavê-lo. Acabei por desistir da ideia. Mas antes disso, tive nele a minha primeira desilusão sobre o que é, ou melhor, sobre o que não deve ser um projecto colectivo na Internet. Adiante.

Decorria o mês de Março de 2006 quando me pareceu que se justificava a existência de um espaço na Internet para debater de forma credível assuntos locais de Vendas Novas, a cidade, o concelho e as suas gentes. Foi assim que nasceu o "Atribulações Locais", iniciado por mim juntamente com o amigo Manuel Filipe Quintas. Alguns dias depois, já contava com outros amigos colaboradores - António Lisboa Gonçalves, Marco Alves e Mourato Talhinhas. Um mês depois, juntou-se a nós um jovem promissor natural da Landeira - o Guilherme Costa.

Por essa altura, decidimos em conjunto convidar algumas personalidades de Vendas Novas para contribuirem, se o entendessem, nesse mesmo projecto. No entanto, acabámos por não ter sucesso total nesses convites, pois apenas nos respondeu afirmativamente o ilustre vendasnovense Artur Aleixo Pais, que colaborou durante alguns meses, com textos históricos sobre Vendas Novas com a qualidade que lhe é sobejamente reconhecida.

Foi com o "Atribulações Locais" que mais aprendi sobre o que é e para que serve a blogosfera. Um sítio onde há de tudo um pouco e que é o espelho daquilo que somos como sociedade. Ao longo de quinze meses publicámos ali mais de 500 posts e merecemos cerca de 32.000 visitas. Não será muito mau, para um blogue local.

Em Junho de 2007, por altura das eleições intercalares para a Junta de Freguesia de Vendas Novas, achei que se justificava ajudar na divulgação das propostas de cada uma das forças políticas concorrentes. Para isso criei e mantive o "Eleições 2007: Freguesia de Vendas Novas". Como foi um blogue criado de propósito para ese efeito, durou apenas 20 dias e teve cerca de 50 publicações, incluindo a publicação da composição das listas e de entrevistas aos candidatos.

Com este blogue, aprendi algo que já desconfiava: que há em Vendas Novas (e, se calhar, noutros sítios) quem pense que a política deve ser deixada só aos políticos e aos candidatos a políticos. E quem reaja de forma desmesurada, exagerada e desrespeitosa (isto, para não dizer mais) em relação a quem apenas criou e manteve um blogue de divulgação sobre eleições.

Para quem quiser formar a sua própria opinião sobre essa matéria, ainda hoje mantenho esse blogue aberto e disponível aos leitores. Mas o certo é que, só por ter criado e mantido esse blogue, fui alvo de reacções que me excuso aqui de caracterizar. Decidi passar à frente, pois há coisas com as quais não vale a pena perder o nosso tempo.

A partir de Setembro de 2007, iniciei esta nova versão do "Atribulações Locais" que hoje termina. Neste 5 meses, publicámos 370 posts e obtivemos cerca de 10.500 visitas. Quando o inciei, alterei-lhe o visual e configurei-o para nele caber um tipo de abordagem mais abrangente, que não apenas questões locais sobre Vendas Novas. Penso que ficou bem, mas infelizmente não durou tanto quanto eu gostaria.

Nesta segunda versão do "Atribulações", decidi que deveria continuar a tentar criar um verdadeiro blogue colectivo, para o que voltei a convidar os mesmos colaboradores, a que juntei mais alguns convites. Além dos anteriormente referidos, a quem volto a agredecer sinceramente a disponibilidade e a colaboração, tenho também a agradecer por terem aceite colaborar neste blogue, em especial, aos amigos João Grazina e Carlos Branco. Mas também, claro está, à Adélia Bentes, à Gina Pinto e ao Ricardo Candeias. Sei que muitos deles acabaram por não conseguir colaborar como queriam, essencialmente por falta de tempo disponível. A todos, o meu obrigado.

Como um blogue precisa de leitores, cabe-me agora agradecer sensibilizado a todos aqueles - e a muitos conheço-os pessoalmente, que ao longo deste tempo tiveram a enorme paciência de lerem os textos publicados e ainda arranjarem vontade para deixar as suas impressões em jeito de comentário. A todos eles, fica também aqui expresso o meu sincero agradecimento.

Bem hajam. Até breve.

João Fialho
("alentejodive")

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A Justiça ao alcance de todos



Quem seguiu hoje atentamente a “Grande Entrevista” da RTP, decerto que comunga comigo o apreço e a admiração pela coragem e pela lucidez do Bastonário da Ordem dos Advogados.


António Marinho Pinto, afirma que há pessoas em cargos de destaque que praticam crimes graves, do conhecimento público, e não são punidas. Enquanto isso as cadeias estão ocupadas por quem não tem dinheiro para pagar a um advogado.





O Estado não dá apoio judiciário a quem mais precisa. É caricato que um advogado oficioso receba por cada processo apenas 6,40 euros por mês, já incluindo todas as deslocações e demais despesas inerentes ao desempenho do cargo.


Isto é brincar com a Justiça. Com este estímulo quem irá confiar no empenho dos advogados oficiosos? Hoje já são muitas as pessoas da classe média que não têm dinheiro para contratar um advogado e para pagar as custas judiciais.


Marinho Pinto tem razão quando afirma que está subjacente a uma lei desta natureza acabar com a justiça. Sobretudo para aqueles que não têm dinheiro para a pagar.


MFQ

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Granada FM 100.1




Ao longo dos últimos meses, o "Atribulações Locais" beneficiou da boa-vontade dos responsáveis pela manutenção do site da Radio Granada FM, que lá colocaram um logotipo e um link para este blogue. Fica aqui o meu agradecimento por esse facto, muito em especial ao amigo Carlos Branco.

Desejo-lhes sinceramente a melhor sorte e que tudo corra bem à nossa rádio local.

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Dar sangue é dar vida



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30.1.08

Fuma: dor



A pedido de um leitor muito especial do "Atribulações Locais", publico este texto da autoria de Bertolino de Carvalho, escrito propositadamente para o efeito. Agradeço a contribuição do nosso fiel e esclarecido leitor, bem como do seu amigo escritor e "fuma: dor".

"Se há, como todos conhecemos, médicos que fumam, qual a razão para tentar esconder a existência de fumadores entre os desportistas – particularmente entre os golfistas? Só que estes (como nós) beneficiam da circunstância de desenvolverem a sua actividade ao ar livre, em espaços amplos e saudáveis como são os campos de golfe. Sinto-me, por isso, um privilegiado.


Mas como será, pergunto, entre médicos ou juízes se eles próprios aplicarem à justa e a si próprios essa terrível, hipócrita e injusta lei 37/2007? Será que vamos ver cirurgiões de bata branca à porta dos hospitais e juízes de toga mais negra que a nicotina sentados na escadaria do tribunal, todos à espera que passe um qualquer mendigo de beata na boca para lhes acender o cigarrito?

Quando vejo e ouço legisladores e médicos de charuto ou cachimbo escondido atrás das costas a debitarem sobre os perigos do consumo do tabaco, vem-me à memória a obra (aconselhável) do admirável dramaturgo russo Anton Tchekov: «Os Malefícios do Tabaco», que vale sempre a pena reler. Tanta palavra, tanta tinta, tanto rancor, para quê?

E também não deixa de me vir à memória – nos terríveis anos em que nos mandavam para a guerra - a imagem daquelas senhoras-bem que no cais de embarque nos enchiam os dolmans com maços de cigarros e promessas de longa vida. Já lá vão mais de 30 anos, pegaram-me o vício e, desde então, nunca mais parei de fumar. Até hoje. Hoje, não há guerra felizmente, mas continua a haver uns senhores que agora nos metem as mãos nos bolsos sempre que ousarmos acender um cigarro - se não for para nos sacar avultados impostos, é, concerteza, para nos aplicar uma pesada multa ao abrigo da tal 37/2007. Tudo pela nossa saúde.

Moral da estória: Mesmo sem fumar continuamos a arder.

Bertolino de Carvalho"

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O reconhecimento que se impõe


Finalmente há sinais que alguma coisa está a mudar para melhor. O anúncio do aumento do complemento solidário para idosos dos actuais 323,5 euros para 400 euros surpreendeu-me favoravelmente.


É um aumento significativo no âmbito das políticas sociais desenvolvidas para o combate à pobreza.


A recente remodelação ministerial também promete. Vamos ver até que ponto a prática política se encarrega de confirmar estes indícios.



MFQ

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Sítios em Vendas Novas



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Esclarecimento que se impõe



Os amigos leitores que me desculpem, mas vejo-me obrigado a deixar aqui um esclarecimento.

Serve o mesmo para dizer que não tenho qualquer relação com "outros blogues", nem de Vendas Novas nem de outros sítios. Além disso, não faço ideia de quem serão as pessoas, as não identificadas, que estão por detrás dos blogues locais.

Além do mais, sempre tive o bom hábito de assinar os meus textos. Mesmo quando só coloco o "nickname: Alentejodive", tenho o cuidado de deixar explícito e em local visível a minha identificação, para que se saiba de quem se trata. Por outro lado, se um dia voltar à blogosfera, ou em qualquer outro lugar, continuarei a assinar com o meu nome próprio tudo o que escrever ou publicar. Nem outra coisa seria de esperar, nem me revejo noutra forma de actuar.

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29.1.08

Agradecimentos


E pronto, chegou o momento de agradecer a todos os leitores, sem excepção, a paciência que tiveram nos dois anos que levaram comigo.


O meu último agradecimento vai para o meu amigo João Fialho que me incentivou a entrar neste desafio. Obrigado pelos conselhos e pela ajuda técnica que me prestou.


Vemo-nos por aí.


MFQ

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Faz hoje 2 anos, em Vendas Novas



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27.1.08

Mais valia ir de táxi !


Um idoso, utente de um Lar dos arredores de Vendas Novas, sofreu uma queda que lhe provocou um traumatismo com hemorragia;


De imediato foi contactado o 112. Após feita a triagem foi decidido que o caso não justificava a deslocação da viatura do INEM;


Foi recomendado que chamasse a ambulância da localidade para transportar o idoso ao banco de urgência do seu Centro de Saúde;


Este serviço foi cobrado ao idoso. Cerca de 50 euros. A questão que se coloca é saber se este idoso vai ser ressarcido da importância que pagou pelo transporte. Adivinharam... não vai.


A actual legislação prevê que o médico de serviço no banco avalie se o estado do doente justifica ou não a passagem do verbete que comparticipa o serviço. Pelo que pude apurar nos contactos que fiz, parece que há instruções no sentido da contenção deste tipo de despesas em alguns Centros de Saúde.



Conclusão: Para se evitarem surpresas desagradáveis, em caso de acidente, recomenda-se que ponderem seriamente se preferem ir de ambulância ao banco de urgência ou se devem optar por chamar um táxi. Sempre fica mais barato, ainda que tenham de pagar uma taxa extra pela lavagem do sangue nos estofos do carro.


MFQ

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26.1.08

Saúde, o parente pobre deste Governo





MFQ

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Não se esqueça de pagar o "Selo do carro"



Para aqueles amigos que estejam distraídos, não se esqueçam que o antigo "Selo do carro" tem este ano novos prazos de pagamento.

De facto, com a introdução do novo IUC - Imposto Único de Circulação (Lei 22-A/2007), os proprietários dos veículos devem pagar esse novo imposto durante o mês de aniversário da matrícula.

Deste modo, se o registo da matrícula do seu carro for de Janeiro, tem só até final do mês para pagar. O que pode ser feito em qualquer Serviço de Finanças e também aqui neste sítio.

Para saber mais, pode passar por aqui.

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25.1.08

O TGV não é uma prioridade



Em termos puramente geográficos, Portugal é e será sempre um país periférico em relação à Europa. Razão pela qual serão bem vindos todos os investimentos que permitam diminuir essa distância.

Apesar disso, tenho muitas dúvidas sobre se o TGV deverá ser uma prioridade nos investimentos públicos, como se tem vindo a fazer crer. Por várias razões. Desde logo, pela elevadíssimo esforço financeiro que será exigido ao país. Ou seja, a todos nós. Ainda que nos falem nas comparticipações vindas da UE ou nas soluções ao nível das engenharias financeiras.

Tudo isso é de considerar, mas apenas permite levar por diante a construção. Esquecendo a futura exploração do TGV. Ora, em termos de exploração, ninguém me faz crer que alguma vez venha a ser rentável. O que vai criar mais um enorme sugadouro de recursos públicos, por muitos e muitos anos. Depois, quando os ilustres responsáveis por estas decisões já ocuparem os seus cargos pós-governo, nós cá estaremos para pagar a conta. Nós, e todos os que virão a seguir.

Pois bem, posto isto é fácil ver que não considero o TGV como uma prioridade. Se gostaria que Portugal tivesse uma rede de TGV? Pois claro que sim! No entanto, mesmo considerando o efeito multiplicador e o efeito de locomotiva da actividade económica, que constitui todo o investimento previsto na respectiva construção, mesmo assim, ... há tanta, tanta coisa muito mais urgente neste país ...

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Soluções de traçado para o TGV (A a E)


Das 10 (dez) soluções propostas para o traçado do TGV na zona de Vendas Novas, deixo-vos aqui as primeiras cinco.










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Soluções de traçado para o TGV (F a J)


E estas são as 5 últimas propostas para o traçado do TGV, no sub-troço Moita-Montemor.
(clique nas imagens para ver maior)










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Agradecido, pois claro!




A nossa conterrânea Sandra Carvalho achou por bem distinguir-nos com uma espécie de galardão da blogosfera: "É um blog muito bom sim senhora!".

Ok! Fico naturalmente agradecido. E desejo-lhe a melhor sorte ao seu "Por detrás das palavras".

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Atribulações na Barbearia




Agradecido pela atenção, caro Luís! Será naturalmente um privilégio continuar a visitar (e comentar) na mais conhecida barbearia da blogosfera nacional.

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24.1.08

O "Atribulações Locais" termina no fim do mês



P

or questões que se prendem com as minhas obrigações do dia-a-dia, a partir do próximo mês de Fevereiro ser-me-á ainda mais difícil conseguir tempo disponível para dedicar ao "Atribulações Locais". Seguir-se-á uma fase em que não conseguirei tempo suficiente para manter um nível que desejo para o blogue.

Posto isto, não me resta outra solução que não seja a de suspender a minha participação activa na blogosfera. Sendo assim, a partir de Fevereiro o "Atribulações Locais" deixará de ter novas publicações. No entanto, em relação aos posts publicados até ao fim de Janeiro e que tenham a opção de aceitar comentários, esses continuarão a permiti-lo.

Se, no futuro, conseguir regressar à blogosfera, fá-lo-ei com novos projectos, neste ou noutros moldes.

Agradeço aqui publicamente aos amigos e amigas colaboradores registados do "Atribulações Locais", pela sua contribuição para a manutenção e desenvolvimento deste espaço. Agradeço igualmente aos leitores que por aqui passaram ao longo deste tempo. São eles uma das principais razões para a existência deste e de muitos outros blogues. A todos o meu obrigado.

Devo dizer-vos que gostei desta primeira experiência de publicar conteúdos na Internet. Tenciono voltar a fazê-lo. Até lá, podem continuar a seguir-me aqui no blogue até ao fim deste mês. Entretanto, sejam felizes e cuidem do que é verdadeiramente importante nas vossas vidas.



Saudações amigas para todos.
João Fialho

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Da próxima vez, vou votar CONTRA.


Tomei uma decisão importante de âmbito político. Estou amargo, estou frustrado, estou revoltado, estou desiludido, estou tudo aquilo que quiserem. Aconteça o que acontecer até ao final desta legislatura, já nada fará mudar o sentido do meu voto nas próximas eleições legislativas.


Até hoje sempre votei convicto que a minha opção era aquela que eu acreditava ser a mais capaz de governar os destinos do meu país. O exercício do direito de voto foi assumido por mim sempre pela positiva.


Da próxima vez será diferente, vou posicionar-me precisamente do lado contrário - seja ele qual for - vou votar CONTRA. Contra o partido do Governo e Contra os representantes eleitos com a ajuda do meu voto.


O que se está a passar com as pretensas reformas no sector da Saúde é apenas um exemplo, entre outros, de má governação, de opções erradas e mal explicadas, que defraudaram as expectativas de muitos de nós.


O ciclo infernal das más notícias parece não ter fim à vista. As desculpas sobre a conjuntura internacional já não nos convencem. Basta de incompetência e basta de equívocos. Exigimos mais imaginação e que governem a pensar em nós.


Porque será que este país está cada vez mais pobre, cada vez mais inseguro e cada vez mais desigual?


Os idosos estão mais desprotegidos do que nunca e a legislação que pretensamente existe para os defender não é respeitada. Assistimos a abusos de toda a espécie e a impunidade grassa nos sectores mais críticos, como é o caso da Saúde. O acesso à justiça é só para alguns. A mentira, a prepotência e o abuso do poder estão cada vez mais presentes nas decisões dos que ocupam cargos relevantes.


Nada parece funcionar no país do desenrasca. É o desemprego, o aumento dos impostos, o descrédito na justiça, a insustentabilidade da segurança social, o crédito mal parado, e a crise - mãe de todos os fantasmas - que veio para ficar. Convivemos diariamente com o medo. Medo de amanhã poder ser pior do que hoje e muito pior do que ontem.


Esperava bem mais deste Governo de maioria absoluta que eu ajudei a eleger. Da próxima vez, já decidi. Vou votar CONTRA… seja lá o que isso for.


MFQ

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