31.1.08

Atribulações da minha experiência na blogosfera



N

ão há vez como a primeira; as outras são melhores. Lembrei-me desta máxima já antiga, a propósito da minha experiência na blogosfera. É um pouco sobre isso que hoje vos falo. Como se trata do meu último post neste blogue, corro o risco de vos maçar com um texto demasiado extennn...so. Apelo, por isso, à vossa paciência.


O meu primeiro blogue mais a sério, que iniciei no ano de 2003, foi o "Atribulações de um alentejano em directo". O título fora adaptado da obra/romance de Julio Verne - "Atribulações de um chinês na China", que me lembro de ter lido na minha juventude. Ao longo de muitos meses, esse blogue veio a tornar-se numa experiência interessante. Acabou por desaparecer da Net, sem que eu nada fizesse para tal (coisas do Google/novo Blogger), pouco depois de lá ter deixado de publicar. Através dele aprendi, essencialmente, que se podem criar e manter alguns laços, por vezes interessantes, com outros entusiastas deste meio de comunicação.

A partir de Junho de 2005, iniciei a experiência de publicar regularmente fotografias num blogue criado para esse efeito - "Blogue Fotográfico - Photoblog". Durou até Novembro de 2006 e nele publiquei mais de 200 fotos de Vendas Novas e imensas de outros sítios do Alentejo. Todas tiradas com uma pequena máquina digital compacta.

Iniciei, ainda em 2006, um outro blogue para divulgação da minha terra de origem - a Cuba. Infelizmente, ao fim de poucos meses, teve o mesmo destino do primeiro: desapareceu na altura em que se efectuou a passagem do Blogger (antigo) para o Blogger Beta. Apesar de alguns emails enviados para o Google/Blogger, nunca mais consegui reavê-lo. Acabei por desistir da ideia. Mas antes disso, tive nele a minha primeira desilusão sobre o que é, ou melhor, sobre o que não deve ser um projecto colectivo na Internet. Adiante.

Decorria o mês de Março de 2006 quando me pareceu que se justificava a existência de um espaço na Internet para debater de forma credível assuntos locais de Vendas Novas, a cidade, o concelho e as suas gentes. Foi assim que nasceu o "Atribulações Locais", iniciado por mim juntamente com o amigo Manuel Filipe Quintas. Alguns dias depois, já contava com outros amigos colaboradores - António Lisboa Gonçalves, Marco Alves e Mourato Talhinhas. Um mês depois, juntou-se a nós um jovem promissor natural da Landeira - o Guilherme Costa.

Por essa altura, decidimos em conjunto convidar algumas personalidades de Vendas Novas para contribuirem, se o entendessem, nesse mesmo projecto. No entanto, acabámos por não ter sucesso total nesses convites, pois apenas nos respondeu afirmativamente o ilustre vendasnovense Artur Aleixo Pais, que colaborou durante alguns meses, com textos históricos sobre Vendas Novas com a qualidade que lhe é sobejamente reconhecida.

Foi com o "Atribulações Locais" que mais aprendi sobre o que é e para que serve a blogosfera. Um sítio onde há de tudo um pouco e que é o espelho daquilo que somos como sociedade. Ao longo de quinze meses publicámos ali mais de 500 posts e merecemos cerca de 32.000 visitas. Não será muito mau, para um blogue local.

Em Junho de 2007, por altura das eleições intercalares para a Junta de Freguesia de Vendas Novas, achei que se justificava ajudar na divulgação das propostas de cada uma das forças políticas concorrentes. Para isso criei e mantive o "Eleições 2007: Freguesia de Vendas Novas". Como foi um blogue criado de propósito para ese efeito, durou apenas 20 dias e teve cerca de 50 publicações, incluindo a publicação da composição das listas e de entrevistas aos candidatos.

Com este blogue, aprendi algo que já desconfiava: que há em Vendas Novas (e, se calhar, noutros sítios) quem pense que a política deve ser deixada só aos políticos e aos candidatos a políticos. E quem reaja de forma desmesurada, exagerada e desrespeitosa (isto, para não dizer mais) em relação a quem apenas criou e manteve um blogue de divulgação sobre eleições.

Para quem quiser formar a sua própria opinião sobre essa matéria, ainda hoje mantenho esse blogue aberto e disponível aos leitores. Mas o certo é que, só por ter criado e mantido esse blogue, fui alvo de reacções que me excuso aqui de caracterizar. Decidi passar à frente, pois há coisas com as quais não vale a pena perder o nosso tempo.

A partir de Setembro de 2007, iniciei esta nova versão do "Atribulações Locais" que hoje termina. Neste 5 meses, publicámos 370 posts e obtivemos cerca de 10.500 visitas. Quando o inciei, alterei-lhe o visual e configurei-o para nele caber um tipo de abordagem mais abrangente, que não apenas questões locais sobre Vendas Novas. Penso que ficou bem, mas infelizmente não durou tanto quanto eu gostaria.

Nesta segunda versão do "Atribulações", decidi que deveria continuar a tentar criar um verdadeiro blogue colectivo, para o que voltei a convidar os mesmos colaboradores, a que juntei mais alguns convites. Além dos anteriormente referidos, a quem volto a agredecer sinceramente a disponibilidade e a colaboração, tenho também a agradecer por terem aceite colaborar neste blogue, em especial, aos amigos João Grazina e Carlos Branco. Mas também, claro está, à Adélia Bentes, à Gina Pinto e ao Ricardo Candeias. Sei que muitos deles acabaram por não conseguir colaborar como queriam, essencialmente por falta de tempo disponível. A todos, o meu obrigado.

Como um blogue precisa de leitores, cabe-me agora agradecer sensibilizado a todos aqueles - e a muitos conheço-os pessoalmente, que ao longo deste tempo tiveram a enorme paciência de lerem os textos publicados e ainda arranjarem vontade para deixar as suas impressões em jeito de comentário. A todos eles, fica também aqui expresso o meu sincero agradecimento.

Bem hajam. Até breve.

João Fialho
("alentejodive")

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A Justiça ao alcance de todos



Quem seguiu hoje atentamente a “Grande Entrevista” da RTP, decerto que comunga comigo o apreço e a admiração pela coragem e pela lucidez do Bastonário da Ordem dos Advogados.


António Marinho Pinto, afirma que há pessoas em cargos de destaque que praticam crimes graves, do conhecimento público, e não são punidas. Enquanto isso as cadeias estão ocupadas por quem não tem dinheiro para pagar a um advogado.





O Estado não dá apoio judiciário a quem mais precisa. É caricato que um advogado oficioso receba por cada processo apenas 6,40 euros por mês, já incluindo todas as deslocações e demais despesas inerentes ao desempenho do cargo.


Isto é brincar com a Justiça. Com este estímulo quem irá confiar no empenho dos advogados oficiosos? Hoje já são muitas as pessoas da classe média que não têm dinheiro para contratar um advogado e para pagar as custas judiciais.


Marinho Pinto tem razão quando afirma que está subjacente a uma lei desta natureza acabar com a justiça. Sobretudo para aqueles que não têm dinheiro para a pagar.


MFQ

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Granada FM 100.1




Ao longo dos últimos meses, o "Atribulações Locais" beneficiou da boa-vontade dos responsáveis pela manutenção do site da Radio Granada FM, que lá colocaram um logotipo e um link para este blogue. Fica aqui o meu agradecimento por esse facto, muito em especial ao amigo Carlos Branco.

Desejo-lhes sinceramente a melhor sorte e que tudo corra bem à nossa rádio local.

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Dar sangue é dar vida



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30.1.08

Fuma: dor



A pedido de um leitor muito especial do "Atribulações Locais", publico este texto da autoria de Bertolino de Carvalho, escrito propositadamente para o efeito. Agradeço a contribuição do nosso fiel e esclarecido leitor, bem como do seu amigo escritor e "fuma: dor".

"Se há, como todos conhecemos, médicos que fumam, qual a razão para tentar esconder a existência de fumadores entre os desportistas – particularmente entre os golfistas? Só que estes (como nós) beneficiam da circunstância de desenvolverem a sua actividade ao ar livre, em espaços amplos e saudáveis como são os campos de golfe. Sinto-me, por isso, um privilegiado.


Mas como será, pergunto, entre médicos ou juízes se eles próprios aplicarem à justa e a si próprios essa terrível, hipócrita e injusta lei 37/2007? Será que vamos ver cirurgiões de bata branca à porta dos hospitais e juízes de toga mais negra que a nicotina sentados na escadaria do tribunal, todos à espera que passe um qualquer mendigo de beata na boca para lhes acender o cigarrito?

Quando vejo e ouço legisladores e médicos de charuto ou cachimbo escondido atrás das costas a debitarem sobre os perigos do consumo do tabaco, vem-me à memória a obra (aconselhável) do admirável dramaturgo russo Anton Tchekov: «Os Malefícios do Tabaco», que vale sempre a pena reler. Tanta palavra, tanta tinta, tanto rancor, para quê?

E também não deixa de me vir à memória – nos terríveis anos em que nos mandavam para a guerra - a imagem daquelas senhoras-bem que no cais de embarque nos enchiam os dolmans com maços de cigarros e promessas de longa vida. Já lá vão mais de 30 anos, pegaram-me o vício e, desde então, nunca mais parei de fumar. Até hoje. Hoje, não há guerra felizmente, mas continua a haver uns senhores que agora nos metem as mãos nos bolsos sempre que ousarmos acender um cigarro - se não for para nos sacar avultados impostos, é, concerteza, para nos aplicar uma pesada multa ao abrigo da tal 37/2007. Tudo pela nossa saúde.

Moral da estória: Mesmo sem fumar continuamos a arder.

Bertolino de Carvalho"

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O reconhecimento que se impõe


Finalmente há sinais que alguma coisa está a mudar para melhor. O anúncio do aumento do complemento solidário para idosos dos actuais 323,5 euros para 400 euros surpreendeu-me favoravelmente.


É um aumento significativo no âmbito das políticas sociais desenvolvidas para o combate à pobreza.


A recente remodelação ministerial também promete. Vamos ver até que ponto a prática política se encarrega de confirmar estes indícios.



MFQ

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Sítios em Vendas Novas



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Esclarecimento que se impõe



Os amigos leitores que me desculpem, mas vejo-me obrigado a deixar aqui um esclarecimento.

Serve o mesmo para dizer que não tenho qualquer relação com "outros blogues", nem de Vendas Novas nem de outros sítios. Além disso, não faço ideia de quem serão as pessoas, as não identificadas, que estão por detrás dos blogues locais.

Além do mais, sempre tive o bom hábito de assinar os meus textos. Mesmo quando só coloco o "nickname: Alentejodive", tenho o cuidado de deixar explícito e em local visível a minha identificação, para que se saiba de quem se trata. Por outro lado, se um dia voltar à blogosfera, ou em qualquer outro lugar, continuarei a assinar com o meu nome próprio tudo o que escrever ou publicar. Nem outra coisa seria de esperar, nem me revejo noutra forma de actuar.

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29.1.08

Agradecimentos


E pronto, chegou o momento de agradecer a todos os leitores, sem excepção, a paciência que tiveram nos dois anos que levaram comigo.


O meu último agradecimento vai para o meu amigo João Fialho que me incentivou a entrar neste desafio. Obrigado pelos conselhos e pela ajuda técnica que me prestou.


Vemo-nos por aí.


MFQ

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Faz hoje 2 anos, em Vendas Novas



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27.1.08

Mais valia ir de táxi !


Um idoso, utente de um Lar dos arredores de Vendas Novas, sofreu uma queda que lhe provocou um traumatismo com hemorragia;


De imediato foi contactado o 112. Após feita a triagem foi decidido que o caso não justificava a deslocação da viatura do INEM;


Foi recomendado que chamasse a ambulância da localidade para transportar o idoso ao banco de urgência do seu Centro de Saúde;


Este serviço foi cobrado ao idoso. Cerca de 50 euros. A questão que se coloca é saber se este idoso vai ser ressarcido da importância que pagou pelo transporte. Adivinharam... não vai.


A actual legislação prevê que o médico de serviço no banco avalie se o estado do doente justifica ou não a passagem do verbete que comparticipa o serviço. Pelo que pude apurar nos contactos que fiz, parece que há instruções no sentido da contenção deste tipo de despesas em alguns Centros de Saúde.



Conclusão: Para se evitarem surpresas desagradáveis, em caso de acidente, recomenda-se que ponderem seriamente se preferem ir de ambulância ao banco de urgência ou se devem optar por chamar um táxi. Sempre fica mais barato, ainda que tenham de pagar uma taxa extra pela lavagem do sangue nos estofos do carro.


MFQ

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26.1.08

Saúde, o parente pobre deste Governo





MFQ

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Não se esqueça de pagar o "Selo do carro"



Para aqueles amigos que estejam distraídos, não se esqueçam que o antigo "Selo do carro" tem este ano novos prazos de pagamento.

De facto, com a introdução do novo IUC - Imposto Único de Circulação (Lei 22-A/2007), os proprietários dos veículos devem pagar esse novo imposto durante o mês de aniversário da matrícula.

Deste modo, se o registo da matrícula do seu carro for de Janeiro, tem só até final do mês para pagar. O que pode ser feito em qualquer Serviço de Finanças e também aqui neste sítio.

Para saber mais, pode passar por aqui.

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25.1.08

O TGV não é uma prioridade



Em termos puramente geográficos, Portugal é e será sempre um país periférico em relação à Europa. Razão pela qual serão bem vindos todos os investimentos que permitam diminuir essa distância.

Apesar disso, tenho muitas dúvidas sobre se o TGV deverá ser uma prioridade nos investimentos públicos, como se tem vindo a fazer crer. Por várias razões. Desde logo, pela elevadíssimo esforço financeiro que será exigido ao país. Ou seja, a todos nós. Ainda que nos falem nas comparticipações vindas da UE ou nas soluções ao nível das engenharias financeiras.

Tudo isso é de considerar, mas apenas permite levar por diante a construção. Esquecendo a futura exploração do TGV. Ora, em termos de exploração, ninguém me faz crer que alguma vez venha a ser rentável. O que vai criar mais um enorme sugadouro de recursos públicos, por muitos e muitos anos. Depois, quando os ilustres responsáveis por estas decisões já ocuparem os seus cargos pós-governo, nós cá estaremos para pagar a conta. Nós, e todos os que virão a seguir.

Pois bem, posto isto é fácil ver que não considero o TGV como uma prioridade. Se gostaria que Portugal tivesse uma rede de TGV? Pois claro que sim! No entanto, mesmo considerando o efeito multiplicador e o efeito de locomotiva da actividade económica, que constitui todo o investimento previsto na respectiva construção, mesmo assim, ... há tanta, tanta coisa muito mais urgente neste país ...

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Soluções de traçado para o TGV (A a E)


Das 10 (dez) soluções propostas para o traçado do TGV na zona de Vendas Novas, deixo-vos aqui as primeiras cinco.










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Soluções de traçado para o TGV (F a J)


E estas são as 5 últimas propostas para o traçado do TGV, no sub-troço Moita-Montemor.
(clique nas imagens para ver maior)










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Agradecido, pois claro!




A nossa conterrânea Sandra Carvalho achou por bem distinguir-nos com uma espécie de galardão da blogosfera: "É um blog muito bom sim senhora!".

Ok! Fico naturalmente agradecido. E desejo-lhe a melhor sorte ao seu "Por detrás das palavras".

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Atribulações na Barbearia




Agradecido pela atenção, caro Luís! Será naturalmente um privilégio continuar a visitar (e comentar) na mais conhecida barbearia da blogosfera nacional.

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24.1.08

O "Atribulações Locais" termina no fim do mês



P

or questões que se prendem com as minhas obrigações do dia-a-dia, a partir do próximo mês de Fevereiro ser-me-á ainda mais difícil conseguir tempo disponível para dedicar ao "Atribulações Locais". Seguir-se-á uma fase em que não conseguirei tempo suficiente para manter um nível que desejo para o blogue.

Posto isto, não me resta outra solução que não seja a de suspender a minha participação activa na blogosfera. Sendo assim, a partir de Fevereiro o "Atribulações Locais" deixará de ter novas publicações. No entanto, em relação aos posts publicados até ao fim de Janeiro e que tenham a opção de aceitar comentários, esses continuarão a permiti-lo.

Se, no futuro, conseguir regressar à blogosfera, fá-lo-ei com novos projectos, neste ou noutros moldes.

Agradeço aqui publicamente aos amigos e amigas colaboradores registados do "Atribulações Locais", pela sua contribuição para a manutenção e desenvolvimento deste espaço. Agradeço igualmente aos leitores que por aqui passaram ao longo deste tempo. São eles uma das principais razões para a existência deste e de muitos outros blogues. A todos o meu obrigado.

Devo dizer-vos que gostei desta primeira experiência de publicar conteúdos na Internet. Tenciono voltar a fazê-lo. Até lá, podem continuar a seguir-me aqui no blogue até ao fim deste mês. Entretanto, sejam felizes e cuidem do que é verdadeiramente importante nas vossas vidas.



Saudações amigas para todos.
João Fialho

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Da próxima vez, vou votar CONTRA.


Tomei uma decisão importante de âmbito político. Estou amargo, estou frustrado, estou revoltado, estou desiludido, estou tudo aquilo que quiserem. Aconteça o que acontecer até ao final desta legislatura, já nada fará mudar o sentido do meu voto nas próximas eleições legislativas.


Até hoje sempre votei convicto que a minha opção era aquela que eu acreditava ser a mais capaz de governar os destinos do meu país. O exercício do direito de voto foi assumido por mim sempre pela positiva.


Da próxima vez será diferente, vou posicionar-me precisamente do lado contrário - seja ele qual for - vou votar CONTRA. Contra o partido do Governo e Contra os representantes eleitos com a ajuda do meu voto.


O que se está a passar com as pretensas reformas no sector da Saúde é apenas um exemplo, entre outros, de má governação, de opções erradas e mal explicadas, que defraudaram as expectativas de muitos de nós.


O ciclo infernal das más notícias parece não ter fim à vista. As desculpas sobre a conjuntura internacional já não nos convencem. Basta de incompetência e basta de equívocos. Exigimos mais imaginação e que governem a pensar em nós.


Porque será que este país está cada vez mais pobre, cada vez mais inseguro e cada vez mais desigual?


Os idosos estão mais desprotegidos do que nunca e a legislação que pretensamente existe para os defender não é respeitada. Assistimos a abusos de toda a espécie e a impunidade grassa nos sectores mais críticos, como é o caso da Saúde. O acesso à justiça é só para alguns. A mentira, a prepotência e o abuso do poder estão cada vez mais presentes nas decisões dos que ocupam cargos relevantes.


Nada parece funcionar no país do desenrasca. É o desemprego, o aumento dos impostos, o descrédito na justiça, a insustentabilidade da segurança social, o crédito mal parado, e a crise - mãe de todos os fantasmas - que veio para ficar. Convivemos diariamente com o medo. Medo de amanhã poder ser pior do que hoje e muito pior do que ontem.


Esperava bem mais deste Governo de maioria absoluta que eu ajudei a eleger. Da próxima vez, já decidi. Vou votar CONTRA… seja lá o que isso for.


MFQ

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23.1.08

TGV passa por Vendas Novas - 5



Vejamos mais em pormenor alguns excertos dos mapas com os possíveis traçados do TGV junto da Afeiteira e de Vendas Novas.


[clique no mapa para ver maior]

N

o mapa de cima, observamos que o traçado proposto para mais a norte da Afeiteira acompanha (mais à esquerda na imagem) a estrada de terra batida que vem desde Carvalhais e cruza a estrada V.Novas/Afeiteira mesmo no cruzamento da "Santinha", à entrada daquela localidade.

Ainda no mesmo mapa, podemos também observar que esse possível traçado corta a estrada Cabrela/Vendas Novas ali perto do início (placa indicadora) da cidade.

Por outro lado, no caso do traçado proposto mais a sul, este passa pela estrada da Afeiteira algumas dezenas de metros a sul da Escola Primária e ao Lar de Terceira Idade ali existentes. Ou seja, logo a seguir aquela "curva em cotovelo".


[clique no mapa para ver maior]

Q

uanto a este segundo excerto do mesmo mapa, verifica-se que o traçado proposto mais a norte "sai de Vendas Novas" cruzando a EN4 entre a "Fábrica da Batista Russo" e o desvio para acesso à autoestrada, onde agora se situam alguns eucaliptos (à esquerda de quem sai de Vendas Novas). Depois disso, passa a norte da Marconi.

Já no que respeita ao possível traçado mais a sul, cruza sensivelmente a meio caminho aquela estrada entre a EN4 e as portagens da Brisa, passando depois a sul da Marconi.

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TGV passa por Vendas Novas - 4



[clique na imagem para ver maior]

H

á alguns pontos em comum a todos os traçados propostos nesta parte do sub-troço Moita-Montemor. Todas as soluções "passam" a sul de Pegões, a sul de Vendas Novas e a norte de Montemor-o-Novo. Por outro lado, tanto as Piçarras como a Marconi podem ficar a sul ou norte do TGV, conforme a solução que for escolhida.

Na Afeiteira, que a meu ver será bastante afectada "pelo TGV", há duas localizações possíveis para a construção da via. Uma, mais a norte, está prevista passar exactamente na "zona da Santinha", ou seja, ali mesmo onde começa a localidade. As 2 fotos abaixo referem-se a essa localização.




Uma outra localização prevista na Afeiteira, a que respeitam as últimas 2 fotos, será naquela zona imediatamente a sul da "Escola Primária e do Lar de Terceira Idade". Esta possível localização do traçado é extremamente penalizadora do ponto de vista de vários dos moradores e proprietários daquela zona. Alguns dos casos parecem-me ser absolutamente dramáticos, por se tratar de pessoas que ali investiram as suas poupanças de muitos anos e que, de um momento para o outro, sentem no ar perspectivas algo frustrantes.



Tanto quanto me apercebo (não tenho confirmação), é perto do local de onde foi tirada a primeira foto que poderá ser implantada, se for escolhida, a solução mais a sul. Essa mesma foto respeita à estrada que tem ao fundo (na imagem, à esquerda) a Escola Primária e o Lar de Terceira Idade. Os portões da outra foto situam-se num local que será, ao que me parece pela leitura dos mapas, muito próximo do escolhido para esse traçado mais a sul da Afeiteira.

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22.1.08

No Country for Old Men



Aguardo com alguma expectativa a estreia do filme “Este país não é para velhos” dos irmãos Cohen que lidera as nomeações para os Óscares de Hollywood deste ano.


O título é extremamente apelativo. Tanto que não encontro uma explicação lógica para não ter sido até agora adoptado pelos nossos cineastas. Argumento não lhes iria faltar.


Atingir o patamar da velhice pode transformar-se num pesadelo e eu tenho curiosidade em saber até que ponto existe alguma analogia entre aquilo que conheço da realidade portuguesa e aquela que é retratada no filme.


Mas lá que este país não é para velhos, não tenho a menor dúvida.


MFQ

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Ainda a propósito do SAP de Vendas Novas



A

cabei agora mesmo de ouvir uma coisa absolutamente espantosa. Mas que, na verdade, já não me causa admiração. Tratou-se de afirmações, ditas como se por milagre obedecessem a princípios de verdade universal. Então foi assim (a propósito do encerramento de "serviços de urgência"):


  • "não encerrámos serviços onde não existiam alternativas."
  • "nos sitios onde não temos alternativas, vamos primeiro criá-las."

Entrevista de Mário Crespo ao Ministro da Saúde, esta noite (ainda não há 2 minutos), no "Jornal das 9" da SIC Notícias.

Comentários? Para quê?

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TGV passa por Vendas Novas - 3



[clique na imagem para ver maior]

São diversas as fontes de informação sobre esta questão do TGV. Desde logo, o site da Rede Ferroviária de Alta Velocidade - RAVE, SA, onde se podem encontrar elementos respeitantes à Avaliação de Impacte Ambiental do
Troço Moita/Montemor-o-Novo (Eixo Lisboa-Madrid, Lote 3A2): [link1] - [link2].

Depois, também existe alguma, embora escassa, informação nos sites das Câmaras Municipais abrangidas por este traçado. É este o caso de Vendas Novas.

Existem, além disso, outros locais onde se pode encontrar informação sobre esta matéria, como seja o site do Instituto do Ambiente.

Nesta fase, quer-me parecer que a melhor fonte de informação será mesmo o Resumo Não-Técnico do Estudo de Impacte Ambiental.

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21.1.08

Um Cartune por semana.


Um Cartune por semana.

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E chorei por nada mais me restar


Tantos sonhos...tantas ilusões!
Tantos devaneios que idealizei!
Os sonhos as ilusões jamais concretizei,
Os devaneios findaram em decepções

Tantos desgostos por frustrações
Com que ao longo da vida deparei
Só porque a verdade sempre usei
Confiando em todos os corações

Os sonhos, as ilusões, os devaneios,
Os desgostos, as frustrações meus anseios,
Se conjugaram p'ra me martirizar

E já no fim da vida caí desiludido
A alma a sangrar o coração partido
E chorei por nada mais me restar

João M. Grazina (Jodro)

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20.1.08

Orquestra Sinfónica do Algarve em Évora




Excerto da interpretação do barítono Luís Rodrigues de uma ária de "O Barbeiro de Sevilha", de Gioacchino Rossini. Tratou-se de mais um "Concerto Promenade" na Arena d'Évora, que teve lugar hoje à tarde.

O próximo Concerto Promenade em Évora, igualmente a cargo da Orquestra Sinfónica do Algarve sob a batuta do Maestro Nikolay Lalov, será lugar no dia 10 de Fevereiro e terá por título "A Sinfonia dos Brinquedos", de W.A. Mozart.

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Divulgação do TGV alentejano



O Barbeiro mais conhecido da blogosfera decidiu ajudar este compadre a perceber as atribulações locais do TGV alentejano. Vai daí, não se rogou de modas e aproveitou as confidências feitas à sua moçoila colaboradora. Fez bem, que estas preocupações devem trazer-se a público.


Aqui pelo Alentejo cabe-nos agradecer a gentileza e lembrar que este compadre não deixará de visitar tão ilustre estabelecimento sempre que for à capital. Que mais não seja, para informar das conclusões, se as houver, sobre o impacto que o TGV trará a Vendas Novas.

Aceite, caro Barbeiro, sinceras saudações alentejanas.

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Sítios no Alentejo



"Lama simpática"
Barragem da Vigia - Redondo

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19.1.08

TGV passa por Vendas Novas



Está actuamente em fase de Estudo Prévio e de Consulta Pública o Estudo de Impacte Ambiental referente à Ligação Ferroviária de Alta Velocidade entre Lisboa e Madrid, no troço Lisboa-Montemor.

Este traçado é apresentado com várias soluções - dez no total. Em todas elas, o TGV vai passar aqui bem perto de nós. Aliás, mais perto do que eu julgava antes de ter visto os mapas.

Esta situação virá a ter, naturalmente, impactos negativos e positivos, especialmente do ponto de vista ambiental, tanto na fase de construção como depois durante a exploração. É, aliás, também por isso que este estudo tem obrigatoriamente um período de consulta pública prévia ao início de construção, no sentido de permitir que as populações interessadas tenham conhecimento e se manifestem sobre as eventuais consequências do projeto.

A partir de hoje, iremos abrir aqui no "Atribulações Locais" um espaço de divulgação e discussão sobre esta matéria. Para tal, serão temporariamente permitidos comentários anónimos para que todos possam, se o entenderem, manifestar as suas opiniões sem necessidade de estarem registados em qualquer plataforma de blogues.

Serão também publicados os mapas actualmente disponíveis, bem como outros aspectos julgados pertinentes. Desde já agradecemos aos amigos leitores que decidirem colaborar nesta discussão. Se o entenderem, poderão também enviar textos para publicação que se refiram a estas matérias, através do nosso email: atribulacoeslocais@gmail.com

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18.1.08

Rolling Stones: "Shine a Light "



[clique na foto acima]


No passado verão, gostei imenso de assistir ao excelente concerto que os Rolling Stones deram em Alvalade, integrado na sua digressão mundial "A Bigger Bang".

Esta banda rock, formada em Londres em 1962, é sem dúvida uma das que maior influência tem exercido no panorama musical das últimas décadas.

No próximo mês de Abril, estará disponível nos cinemas um filme documentário sobre os Rolling Stones. O filme em causa - "Shine a Light", foi filmado em 2006 no Beacon Theater de Nova York e contou com a participação de artistas convidados.


Via [Praça da República]

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É pá, fixe! Já se pode fumar nas discotecas!



O nosso país é uma maravilha. E as nossas leis são óptimas. Porque nós conseguimos sempre justificação para exigir (e conseguir) mais uma excepçãozita. A coisa tem a ver com um conceito muito nosso: a interpretação.

Ou as leis dizem: "pão, pão! queijo, queijo!" e aí percebemos logo do que se trata, ou então é uma espécie de faz-de-conta que não leva a lado nenhum. Nesse caso, serve apenas para "mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma".

Como por cá as leis gostam de deixar em aberto diversas possibilidades de "interpretação", é o que dá: já se pode fumar nas discotecas. Seguir-se-ão as Escolas, Institutos, Universidades, Centros Comerciais, Aeroportos, Estações Ferroviárias, Lares, Salas de Espectáculos e todos os outros que se considerem com direito a exigir tratamento igual. Que vão ser muitos, pois claro.

Quando tal acontecer, será que a Lei do Tabaco ainda se justificará?

Uma maravilha!

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Sítios no Alentejo



Coreto em Borba

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A lei terá carácter facultativo?



"Factura" do meu (e outro) almoço,
ontem num restaurante em Borba.

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17.1.08

Coitado do meu telemóvel



O meu telemóvel é daqueles que também serve para telefonar. Além de outras coisas que consegue fazer. Ora, eu acho que ele é capaz de andar triste.

Desde logo, por falta de alimento. Já em Dezembro os rapazes da UZO (não sei se podia fazer publicidade ...) me enviaram uma mensagem a dizer que se o carregasse no dia de Natal me davam um bonus de 10 por cento. Como só tinha um saldo aí duns 2 ou 3 euros, não mais, pensei logo em aceitar tamanha generosidade. Só que chegámos a esse dia e ... esqueci-me!


Mas eis que eles voltaram à carga na passagem de ano, quando o meu saldo já andava perigosamente próximo de zero. Agora é que é, pensei! mas não; voltei a não aproveitar. Desta vez não cheguei a esquecer-me porque, na verdade, nem sequer me lembrei.

Entrou-se em 2008 e o meu telemóvel, coitado, continuava na mesma. Quase abandonado. Sem alimento. Eu acho que a malta da UZO não me deve considerar um cliente por aí além. E mesmo assim, até são muito simpáticos, com as promoções que sugerem. Já para não falar dos "agradecimentos" que me enviaram quando, finalmente, há poucos dias lá carreguei o telemóvel com 15 euros. Que me devem dar aí para uns, sei lá... 2 ou 3 meses, ou menos, talvez, se tudo correr como é usual.

Nos próximos dias, se não se importarem, irei contar-vos a minha maneira de ver esta maravilha digital. Até lá.

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16.1.08

Sítios no Alentejo



Castelo e Pousada de Estremoz
(15.Jan.2008)

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Padres devem usar luvas (?)



Pronto, tá o caldo entornado. Quer-se dizer: há mais de 2 mil anos que os padres dão as hóstias aos fiéis e só agora é que repararam que deveriam usar luvas? Tchi!

"... Mais grave do que usar cálices em condições de higiene duvidosas e sem que as sacristias tenham o mínimo de condições de assegurar que a sua higienização seja feita respeitando as regras de Bruxelas, é a forma como as hóstias são distribuídas pelos crentes. Os padres entregam-nas sem ter o cuidado de usar luvas (sabe Deus onde andaram, com as mãos...), quando deveriam usar luvas de látex e as hóstias deveriam estar embrulhadas individualmente em papel, onde deveria estar impressa a sua composição, local e data de fabrico, data de validade e a indicação de que foram utilizados cereais transgénicos. ... "

in "O Jumento"

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15.1.08

A vergonha mora no quintal da Europa



Há coisas que preferimos ignorar. Fazer de conta que não existem. Damos por nós a pensar que é lá longe. Que não é nada connosco.

Às vezes fazemos bem. É uma forma de nos defendermos das maldades e fealdades deste mundo. Reconheço que faço isso muitas vezes. Talvez demasiadas, não sei. Penso que todos o fazemos. Preferimos focar-nos naquilo que é positivo. No que é para nós mais importante. Nas coisas do nosso quotidiano. Aquelas que estão aqui mais perto. Preocupamo-nos mais com as coisas e pessoas de que(m) mais gostamos. E com aquilo que podemos influenciar positivamente, ainda que de forma indirecta ou por vezes ténue.

É por isso que talvez não devesse falar-vos deste post, publicado no blogue "Sem Muros", de Miguel Portas. Trata um assunto que já não devia acontecer. Retrata uma sociedade longínqua, digo eu. Mas que talvez um dia, se nos descuidamos, ainda vem pedir-nos explicações.

Para quem pretenda saber mais sobre estas questões, tente ler o livro "Entrevistas no Centro do Mundo", de Henrique Cymerman, com prefácio de Jorge Sampaio. É um livro imperdível para perceber o que por ali se passa. Digo eu, que já o li com atenção.

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Herculano António - barbeiro de profissão



"Sabe? Já sou barbeiro há 56 anos!
Fez agora mesmo no dia 2 de Janeiro!"


O senhor Herculano António tem orgulho em ser barbeiro. Nota-se pela forma como desenvolve a conversa e explica como começou nesta arte: "Eu ainda hoje sou pequeno de estatura, mas quando comecei aos 12 ou 13 anos nem chegava à cabeça dos clientes. Então o meu pai punha-me em cima dumas caixas de madeira, daquelas que levavam as barras do sabão azul, que era para eu conseguir cortar os cabelos".

Foi na Barbearia do seu pai - Josué António, barbeiro nas Silveiras, que começou a aprender este ofício. Depois ainda experimentou trabalhar numa barbearia que existia na Rua Direita, em Montemor-o-Novo, muito perto da Igreja Matriz. Mas, diz ele, "só lá estive uns poucos meses e voltei para as Silveiras". Dali, acabou por vir morar para Vendas Novas, onde abriu a sua própria barbearia. Foi no já longínquo ano de 1960 - "fez agora 48 anos".

"Quando comecei, cortar a barba e o cabelo custava 4$00, que era 2$50 do cabelo e 1$50 da barba". Diz-me também o Sr. Herculano, hoje com 68 anos de idade, que "antigamente esta profissão só o que tinha de bom era que não se apanhava sol nem chuva. Mas ganhava-se muito pouco, só depois do 25 de Abril é que os preços começaram a aumentar um pouco mais."

Como que para confirmar isso mesmo, mostrou-me um precioso e antigo Livro de Apontamentos - uma verdadeira relíquia, onde tinha por hábito resumir os preços praticados e os ganhos obtidos diariamente. Isto, desde os idos anos da década de 60 e no qual não faltam, digamos assim, os nomes de quem tinha maior dificuldade em lembrar-se do pagamento do serviço prestado.

Eis alguns dos preços que foi anotando, para o Corte de Cabelo: 4$00 (no ano de 1960), 25$00 (em 1973), 30$00 (1975), 180$00 (1985), 700$00 (1995) e 5,00€ (cerca de 1.000$00) em 2005.

O Sr. Herculano é de opinião que esta profissão de Barbeiro, tal como ele ainda a pratica, não tem grande futuro. "Hoje em dia é mais as Cabeleireiras e os Cabeleireiros, as coisas estão diferentes". No entanto, adiantou, sempre teve muitos clientes fixos, tal como ainda hoje acontece.

Da sua barbearia situada numa zona muito movimentada de Vendas Novas, na confluência da Rua Alexandre Braga com a Avenida Marechal Craveiro Lopes, o Sr. Herculano - barbeiro de profissão, tem assistido à evolução dos tempos, ao crescimento da população e ao desenvolvimento da terra que abraçou como sua.


A forma como acolheu a minha proposta para "falarmos um bocado e tirar umas fotografias" evidencia a sua grande simplicidade e simpatia. As mesmas que tem por hábito disponibilizar aos seus clientes, que não deixa de actualizar em relação às novidades do momento pois, na sua barbearia o "jornal do dia" é desde há muito uma presença obrigatória.

Muito obrigado ao amigo Herculano António - com barbearia em Vendas Novas desde há quase meio século. Obrigado também por ter amavelmente permitido a publicação destas fotos.

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Blogue em Destaque



Nos próximos dias daremos destaque a um blogue colectivo onde, entre outros assuntos, também se escreve sobre Literatura.


Embora este blogue não permita quaisquer comentários, o que por muitos será considerada uma grave limitação, o "Da Literatura" apresenta diversos links fixos para fontes de informação e para outros blogues. A sua grande virtude estará, a meu ver, nos conteúdos publicados ao longo dos três anos que já leva de vida na blogosfera. Para um blogue é, sem dúvida, uma longevidade considerável.

O Atribulações Locais deseja a melhor sorte para este projecto.

Destaques anteriores:
  1. Meu Querido Diário
  2. Anterozóide
  3. A barriga de um arquitecto
  4. ... já desactivado ...
  5. Do Portugal profundo
  6. Avenida da Liberdade
  7. A mis 95 años
  8. Arrastão
  9. Blasfémias
  10. Bibliotecário de Babel
  11. Tubarão Esquilo

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14.1.08

Um cartune por semana...


Castro Stop Time In Cuba

Arcádio Esquivel


Castrushka Dolls
Alan Lausan

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As leis de Murphy no futebol do Sporting



No jogo com a Académica, o Sporting até não jogou mal. Foi mais rápido e esforçado que o habitual nos últimos jogos. Os seus jogadores demonstraram maior vontade de ganhar. Foram mais pressionantes em todo o campo. Mas viu-se que isso não foi suficiente. Nos últimos minutos, então, foi um descalabro de confiança generalizada. Aplica-se uma conhecida Lei de Murphy que diz algo como: "Se algo puder correr mal, correrá!"

Foi pena, mas no futebol há coisas cuja falta se torna "imperdoável". Uma delas é a falta de qualidade. O plantel tem nesta época um acentuado défice de qualidade. E contra isso...

Apesar de tudo, as alterações tácticas implementadas por Paulo Bento levaram o Sporting a jogar melhor, tanto a defender como a atacar. Fez, portanto, o que pôde. O que conseguiu. Mas, como se viu, isso não chegou. O que me leva a pensar noutra Lei de Murphy: "toda a solução cria novos problemas".

Em resumo, há muito a fazer por este plantel do Sporting. Eu iria sugerir que começassem, por exemplo, por alterar a política de contratações. Que tem sido pouco menos que desastrosa nos últimos (muitos) anos.

Já quanto ao que eu espero
da equipa do Sporting para o que resta desta época : "Confiança é aquele sentimento que você tem, antes de compreender a situação".

Seja como for, no dia 27.Jan lá estarei para ver o Sporting ganhar ao FCP. Até lá.

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O "Blasfémias" tem novo endereço



Segundo os seus autores, ainda se mantém a situação de bloqueio do "Blasfémias". O qual, pelos vistos, continua detido para averiguações, a aguardar o habeas corpus. Só que pessoal do Google/Blogspot ainda não teve tempo para resolver a questão. Continua em segredo de justiça, é o que é ...

Foi por isso mesmo que decidiram alojar o blogue num domínio próprio.

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13.1.08

Problemas com o Internet Explorer



Assunto: Barras laterais do blogue só aparecem por debaixo dos posts e não no sítio certo.

Ainda a propósito deste post e do assunto ali referido - os problemas de visualização do "Atribulações Locais" quando se recorre ao Internet Explorer, tenho alguns desenvolvimentos a partilhar convosco.

No meu caso, verifiquei que o problema residia em um ou mais posts de entre os publicados no blogue. Em tal caso, retirando esses posts (basta gravar em rascunho) o problema resolve-se. Como já fiz isso mesmo em relação a alguns posts que tinham problemas, agora peço-vos o favor de me dizerem (não se esqueçam, please!) se já conseguem ver as barras laterais à direita, quando recorrem ao Internet Explorer ou se as barras ainda aparecem lá no fundo, por baixo dos posts. Deixem comentário ou enviem email para este endereço: atribulacoeslocais@gmail.com.

Agora vou explicar-vos o que podem tentar, se precisarem de resolver este tipo de problemas. Pode ser que ajude algum dos leitores.

Problemas como o mencionado, podem ser devidos a erro no código do próprio template. Nesse caso, vão ter que verificar, por exemplo, se vos aparece alguma "div" que não esteja fechada ou vice-versa. É uma chatice, eu sei. Mas tem que ser.

Ou pode ter ficado a dever-se a erro de código em algum ou alguns dos posts publicados (atenção: os posts que estão só em em rascunho, quer-me parecer que não têm influência). Se for este o caso e souberem desde quando o problema se manifesta, então bastará retirar o post em causa. Se não souberem isso, terá que ser por tentativas. No meu caso, foi isso mesmo que fiz e parece-me ter descoberto um post que seria o "terrível intruso". Coloquei-o em rascunho, voltei a abrir o blogue com o IE e, voilá!, estava tudo bem, com as barras laterais no sítio certo. Uff!

Por vezes, pode dever-se a coisas tão simples como termos publicado uma imagem ou mesmo um link "demasiado largos". Curiosamente, também pode acontecer que o problema se manifeste apenas com uma versão do browser (IE 6, por exemplo) e já não com outra (ex: IE 7).

Para desenvolverem este assunto, passem por aqui ou aqui. Também podem recorrer às ligações da nossa barra lateral em "Blog Tunning". São blogues que lá coloquei exactamente para estes casos e para desenvolvermos os nossos próprios blogues. Pelo menos para quem tem paciência para isso.

Já agora, um aparte. Algumas das pessoas a quem coloquei este problema do "desaparecimento das barras laterais" me responderam mais ou menos da mesma maneira: que, infelizmente, pouco me poderiam ajudar. No entanto, as pistas que me deram conduziram-me a outros sítios que acabaram por resultar.

Também referiram que o Internet Explorer apresenta imensos problemas como este, de difícil resolução. Alguns aconselharam-me o Mozilla Firefox que, aliás, já uso quase em exclusivo há muito tempo, mas também o Netscape (experimentei e parece-me muito bom), o Opera (já usei e gosto) e o Safari (muito rápido, para MAC e PC). Nenhum me aconselhou que usasse o Internet Explorer, o que me parece sintomático.

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