"... Mais grave do que usar cálices em condições de higiene duvidosas e sem que as sacristias tenham o mínimo de condições de assegurar que a sua higienização seja feita respeitando as regras de Bruxelas, é a forma como as hóstias são distribuídas pelos crentes. Os padres entregam-nas sem ter o cuidado de usar luvas (sabe Deus onde andaram, com as mãos...), quando deveriam usar luvas de látex e as hóstias deveriam estar embrulhadas individualmente em papel, onde deveria estar impressa a sua composição, local e data de fabrico, data de validade e a indicação de que foram utilizados cereais transgénicos. ... "
in "O Jumento"
1 comentários:
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È suposto que os padres lavam as mãos antes da celebração do acto litúrgico, sendo inquestionável que durante o mesmo, e no sentido de ser transmitida uma mensagem de grande higiene, lavam as pontas dos dedos com que pegam nas hóstias, pelo que quanto a higiene não haverá nada a dizer; relativamente à confecção, ingredientes e prazos de validade das hóstias, o problema é mais complexo, e porque não está devidamente regulamentado por lei, não pode ser solicitada a intervenção da ASAE.
Porque o tema é higiene, e só por isso, absolutamente só por isso, ocorreu-me uma história passada há alguns anos numa pastelaria bastante “in” aqui da capital e que eu sintetizarei:
A D. Felismina, frequentadora assídua da dita pastelaria, apercebe-se que o Sr. António, empregado antigo e bastante simpático, trazia um cordel atado ao cinto das calças e que entrava pela braguilha dentro; curiosa com o que via, não resiste à tentação de perguntar ao Sr. António qual a finalidade daquele apetrecho.
- Sabe D. Felismina, nós aqui na pastelaria fazemos da higiene uma das nossas principais bandeiras, e como o tempo não é muito, numa situação de emergência é só chegar à casa de banho, puxar o cordel e satisfazer a necessidade fisiológica.
- Muito bem, responde a D. Felismina, de facto está muito bem visto!
A D. Felismina despede-se, vai para casa e começa a pensar que a resposta do Sr. António acabava por ser uma meia resposta, faltava a outra parte da operação, a recolha do dito…
Na manhã do dia seguinte, volta à pastelaria e não resiste a perguntar ao Sr. Antonio:
- O Sr. António desculpa, fiquei um pouco intrigada com a resposta que o senhor ontem me deu; se para satisfazer a necessidade fisiológica é só puxar o cordel, e muito bem, a pergunta que eu lhe coloco é como é que o senhor faz a recolha do dito?...
Resposta rápida do senhor António:
- Oh D. Felismina, isso é com a colher dos bolos…
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