16.1.08

Padres devem usar luvas (?)




Pronto, tá o caldo entornado. Quer-se dizer: há mais de 2 mil anos que os padres dão as hóstias aos fiéis e só agora é que repararam que deveriam usar luvas? Tchi!

"... Mais grave do que usar cálices em condições de higiene duvidosas e sem que as sacristias tenham o mínimo de condições de assegurar que a sua higienização seja feita respeitando as regras de Bruxelas, é a forma como as hóstias são distribuídas pelos crentes. Os padres entregam-nas sem ter o cuidado de usar luvas (sabe Deus onde andaram, com as mãos...), quando deveriam usar luvas de látex e as hóstias deveriam estar embrulhadas individualmente em papel, onde deveria estar impressa a sua composição, local e data de fabrico, data de validade e a indicação de que foram utilizados cereais transgénicos. ... "

in "O Jumento"



1 comentários:

Anónimo disse...

... / ...

È suposto que os padres lavam as mãos antes da celebração do acto litúrgico, sendo inquestionável que durante o mesmo, e no sentido de ser transmitida uma mensagem de grande higiene, lavam as pontas dos dedos com que pegam nas hóstias, pelo que quanto a higiene não haverá nada a dizer; relativamente à confecção, ingredientes e prazos de validade das hóstias, o problema é mais complexo, e porque não está devidamente regulamentado por lei, não pode ser solicitada a intervenção da ASAE.

Porque o tema é higiene, e só por isso, absolutamente só por isso, ocorreu-me uma história passada há alguns anos numa pastelaria bastante “in” aqui da capital e que eu sintetizarei:

A D. Felismina, frequentadora assídua da dita pastelaria, apercebe-se que o Sr. António, empregado antigo e bastante simpático, trazia um cordel atado ao cinto das calças e que entrava pela braguilha dentro; curiosa com o que via, não resiste à tentação de perguntar ao Sr. António qual a finalidade daquele apetrecho.

- Sabe D. Felismina, nós aqui na pastelaria fazemos da higiene uma das nossas principais bandeiras, e como o tempo não é muito, numa situação de emergência é só chegar à casa de banho, puxar o cordel e satisfazer a necessidade fisiológica.

- Muito bem, responde a D. Felismina, de facto está muito bem visto!

A D. Felismina despede-se, vai para casa e começa a pensar que a resposta do Sr. António acabava por ser uma meia resposta, faltava a outra parte da operação, a recolha do dito…

Na manhã do dia seguinte, volta à pastelaria e não resiste a perguntar ao Sr. Antonio:

- O Sr. António desculpa, fiquei um pouco intrigada com a resposta que o senhor ontem me deu; se para satisfazer a necessidade fisiológica é só puxar o cordel, e muito bem, a pergunta que eu lhe coloco é como é que o senhor faz a recolha do dito?...

Resposta rápida do senhor António:

- Oh D. Felismina, isso é com a colher dos bolos…