27.9.07

Amistoso




Porque achei interessante o que uma leitora disse acerca do poema da minha autoria "Homem! Estima a Natureza! (Tu és Natureza!)" e publicado no "Atribulações", em que, em sua opinião, as intenções no poema são boas, o que falta é o Homem comportar-se como verdadeiro ser da Natureza, estou plenamente de acordo porque é, infelizmente, uma grande verdade, mas vou mencionar um verso dum poeta que não sei quem é e que canta a fadista Maria da Fé "Cantarei até que a voz me doa" a que me solidarizo dizendo que também o meu coração clamará a verdade, o bem, o amor até deixar de bater, até ser amordaçado pela morte.


Li também o último post escrito pelo "Observador", que está muito bem e que inicia com a frase do professor Agostinho da Silva "O Homem não nasceu para trabalhar, mas para criar" em que não estou de acordo, porque se não trabalha como é que cria, como é que concebe qualquer obra seja em que arte for! Então o escritor (prosador ou poeta), o pintor, o escultor, o arquitecto e por aí adiante, como é que engendram qualquer obra sem trabalhá-la! Por conseguinte, o criar, o trabalhar conjugam-se, um não vive sem o outro, o filósofo ou pensador também erra, as suas ideias não são verdade absoluta, toda a pessoa que disser que nunca errou mente, só que uns erram mais que outros, naturalmente! não há ninguém, mas mesmo ninguém perfeito.
(O Homem cria trabalhando)

João Grazina



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