Vejo no azul celeste cirandar a Lua
Que olha com ternura a Terra e o Mar
Que lhe retribuem com enlevo seu olhar
E a consideram companheira sua
Como ela divinamente flutua
Murmuram ao vê-la alva passar
Lembrando-lhes linda noiva que vai casar
Que meiga em seus corações se insinua
E a Terra com os animais por ela andando
E o Mar com os peixes por ele nadando
E a Lua a olhá-los com brandura
E eu sentindo do seu todo fazer parte
Poesia lhes consagro com ou sem arte
Mas que de meu ser nasce sentida e pura
João M. Grazina (Jodro)
"Jodro"
12.9.07
Devaneando: Encanta-me contemplar a Lua à noite, quando pelo espaço celeste vagueia, branca, cor da paz que o Homem não consegue interpretar, seduz-me ir pelo campo enlevado na exuberante vegetação com árvores e demais plantas reproduzindo flores em apogeu a realçar-lhe a beleza e por toda a parte aves voando azougadas, felizes, penetra-me de mistério o Mar quando sobre um rochedo o admiro grandioso, ondulando sem canseira a deixar-me extasiado, o que me sensibilizou a imaginar e escrever este poema, fascinado por estas três maravilhas da Natureza, eu! Insignificante para cantar sua deslumbrante beleza!
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2 comentários:
O nosso poeta voltou em força e bem atento ao que o rodeia; primeiro as andorinhas agora as questões mais terrenas, mais do sentir o mundo e o pulsar da Terra; a Terra essa sofredora dos males que o Homem pretenciosamente continua a impor-lhe.
Olá Poeta
Parabéns pela verve. O mar...essa imensidão onde nos perdemos e achamos. À luz da lua, quem sabe... Talvez o luar seja a luz melhor para não vermos o que existe sem beleza.Já reparaste como todas as cidades são bonitas de noite?
O belo é talvez aquilo que mais nos descansa o espírito.
Boa tarde para ti e bem hajas pelo poema*
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