13.12.07

Perspectivas sobre o Tratado de Lisboa



Extracto do curto diálogo entre um jornalista da SIC e uma transeunte:

Sabe o que se vai passar hoje aqui nos Jerónimos?
Eu? Não sei nem quero saber. Tomara eu dar conta da minha doença ...

Mas sabe que hoje é assinado o Tratado de Lisboa?
Oh, eu quando comprei o apartamentozito também tive que assinar.



6 comentários:

bordadagua disse...

Canetas de prata e Vinho do Porto de 1957 no auge do Tratado Reformador.

A partir de agora muita tinta vai correr até Janeiro de 2009 para saber quais os países membros o irão referendar ou aprovar nos respectivos Parlamentos.....

Feliz Natal.

bordadagua disse...

Pois pois- Lisboa é Portugal e o resto é paisagem.
Hoje senti-me Português de segunda porque não tive direito a:

-borlas nos transportes publicos
-borlas nos Museus
-espectaculo ao ar livre no P.Nações com Super-fogo de artifício

e esta hein???????

tudo em nome do Tratado Reformador de Lisboa.

Feliz Natal.

Anónimo disse...

Pois, pois, e quem são os portugueses de segunda no resto dos 364 dias do ano, quem são?

Todos aqueles que cá moram obviamente, e eu explico:

- Custo de vida bastante mais elevado;

- Produtos alimentares de pior qualidade e de mais elevado preço;

- Transito caótico de manhã à noite;

- Estacionamentos escassos e os existentes caríssimos;

- Multas por tudo e por nada;

- Poluição sonora e atmosférica até dizer chega;

- Níveis de segurança a baixarem de dia para dia;

Não se pode ter tudo!

João Fialho disse...

Assim de repente parece-me que, se morasse em Lisboa, haveria de querer mudar-me para o nosso Alentejo. Mas, e este é um "mas" com o seu peso, suficientemente perto de Lisboa para lá dar um pulinho sempre que me apetecesse.

Mas isto, sou eu a dizer ...

Anónimo disse...

Ter o privilégio de morar a 70kms de Lisboa, eventualmente numa casa bastante mais espaçosa e acolhedora tendo em conta os elevados preços da habitação lá praticados, é poder usufruir de tudo aquilo que Lisboa tem de bom, e que é muito, e estar imune a tudo aquilo que Lisboa tem de mau, e que muito é.