20.10.07

Pela nossa saúde



E para aqueles que, incompreensivelmente, criticam a política de saúde deste Governo, aqui vai o testemunho de como, afinal, não é bem assim. Não há razão para tanto protesto.

Segundo a notícia hoje veiculada pelo DN, Os medicamentos para tratar a artrite reumatóide e a espondilite aquilosante, além de outras três doenças crónicas e incapacitantes, vão passar a ser gratuitos, beneficiando mais de um por cento da população portuguesa.

Cada embalagem do medicamento, que até agora não era comparticipado, custa ao doente 695 euros.

O pequeno senão desta medida passa unicamente pela obrigatoriedade do medicamento ser prescrito numa consulta de especialidade no hospital de referência da área do doente, o que pode demorar entre um a dois anos.

MFQ



1 comentários:

Anónimo disse...

Também estou de acordo!

Estando muito longe da perfeição no que à política de saúde diz respeito -será que ela existe? -, congratulo-me com esta boa notícia, da qual já havia tomado conhecimento por outros meios de informação, sobretudo pelos altos benefícios que ela comporta para os milhares de doentes que padecem daquelas doenças e, de algum modo, porque vem desmistificar o conceito que se vinha enraizando de que em política de saúde, e não só, tudo é decidido, e mal, numa óptica puramente economicista e sempre com o défice como pano de fundo; esta pode ser uma excepção que confirma a regra, mas que nem por isso deixa de ser bem vinda.

Até que a regra se inverta, venham mais excepções como esta e eu cá estarei para aplaudir; um somatório de boas excepções acabará por converter uma má regra numa boa regra.

A política se saúde, e outras, são susceptíveis de ser criticadas, mas sempre de forma construtiva e nunca de uma forma, intencionalmente, destrutiva; criticar quando há razões para criticar, aplaudir quando há razões para aplaudir, são estas as regras do jogo democrático.