"O Dia da Memória tem como espírito evocar os familiares e amigos sacrificados em acidentes de viação, como reconhecimento, pela Sociedade e pelo Estado, da necessidade de combater o trauma rodoviário."
Parece-me existir em Portugal uma espécie de manto de indiferença em relação aos acidentes na estrada. Não fora a comunicação social e estaria tudo ainda pior. Desde os poderes instituidos ao comum cidadão, quase todos mantém atitudes passivas e reactivas em relação a este flagelo. O que só muda quando, infelizmente, "calha a um de nós".
Vejo muito poucas atitudes activas ou pró-activas, para resolver esta autêntica guerra civil que vamos permitindo nas nossas estradas. A continuar assim, vamos lamentando os milhares de mortos e feridos todos os anos nas nossas estradas. E a fingir que não é nada connosco. Mas é.
De acordo com as estatísticas, Portugal é o país da UE com maior taxa de sinistralidade automóvel. O que deveria ser suficiente para, de uma vez por todas, se atacar este problema. Mas parece que não há vontade suficiente. Eu diria antes que é uma questão de falta de capacidade para enfrentar esta tragédia. É essa a triste conclusão a que chego. Também neste particular, estamos sem dúvida mal servidos. Digo eu.
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