25.11.07

Ele há coisas fantásticas, não há?





Notícia no "Público" online:
Ramos Horta propõe Durão Barroso para Prémio Nobel da Paz

Há coisas que me fazem rir. Outras nem tanto. Quanto a esta notícia, devo dizer que fiquei perplexo. Considero que este e outros senhores foram os responsáveis pelo branqueamento das iniciativas e atitudes que levaram à triste questão do Iraque. E que todos estamos e iremos continuar a pagar por muito tempo.

Está bem que ele já começou o processo de lavagem da sua imagem, dizendo que "foi enganado". Mas isso não o desculpa, pois se foi enganado tal deveu-se exclusivamente à sua vontade de o ser (avisos não lhe faltaram) e às suas ambições políticas.

Em resumo, sendo embora verdade que o Prémio Nobel já por lá tem uns Arafat´s e outros do género, creio que ainda assim só diminuiria a sua já débil credibilidade se chegasse a aceitar esta tão incrível como risível proposta. Mas eu já acredito em tudo .... ou quase. Digo eu.



4 comentários:

MFQ disse...

Amigo João

Não podia estar mais de acordo com a sua perplexidade. Depois da eleição de Salazar como o maior português de sempre, julgava que nada mais me poderia surpreender. Afinal… há mais!

Apesar da distância geográfica que nos separa de Timor-Leste, é imperdoável que Ramos Horta não conheça o “relevante” papel que o então primeiro ministro português prestou à causa defendida por George W. Bush que levou à invasão do Iraque.

Ramos Horta poderá ter motivos para apoiar Durão Barroso no contexto interno, mas nunca deveria elevá-lo a esta escala de valores.

A este ritmo ainda vamos ver Sócrates propor o próprio George W. Bush para esse mesmo prémio.

MFQ

João Fialho disse...

Já faltou mais ...

MouTal disse...

É a política...

ALG disse...

Perplexo caro amigo, não sei porquê, olha que eu já não me atrevo a tanto, basta lembrar-me de um tal de Guterres que foi condecorado num 10 de Junho por serviços prestados ao País!

Enfim...


Cumprimentos