11.11.07

O Dobrar do Sino Apregoa a Morte



O pior é quando uma pessoa morre
Quando uma vida veio a acabar
Lembro porque ouço o sino a dobrar
Agora já só Deus a socorre
.
E como nenhuma oração me ocorre
Porque pouco ou nada sei rezar
Fico sua vida a lamentar
Sem que qualquer lágrima de mim jorre
.
Fito abstracto o firmamento
Até o som do sino não mais ouvir
Tenho morto o pensamento
.
Que não se consegue definir
Que só encerra em si o lamento
Por mais uma vida se extinguir
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João M. Grazina (Jodro)
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Devaneando: É domingo, que importa a data, deambulo pela varanda do prédio onde moro, meditando no bom e no mau que por mim já passou, de súbito ouço o dobrar do sino, foi um bom homem do meu bairro que morreu e foi a enterrar, senti-me deveras triste e o coração tristonho segredou-me este poema.
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"Jodro"



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