Ninguém a mal deve levar
Quem alhos e bugalhos não sabe discernir
Nem tampouco por inocência definir
Porque se lutou e morreu no Ultramar
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Da verdade fica a duvidar
Da razão, do amor, do bem sentir,
E fica sem maldade a carpir
Só para se justificar
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Mas na vida a caminhar sem canseira
Sempre houve e há-de permanecer
A certeza e a asneira
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A última por vezes sem mal querer
Acontece quer se queira ou não queira
As coisas serão sempre o que têm de ser!
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João M. Grazina (Jodro)
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Acrescento que "Heróis Portugueses" não foi mais que prestar a minha homenagem e prova de amor, aos que lutaram e principalmente aos que morreram nessas guerras sem serem culpados que tivessem acontecido. Inocentes dignos das nossas lágrimas de tristeza, vertidas com profundo amor por eles.
"Jodro"
4 comentários:
Perdoai senhor os pobres de espírito, deles será o reino dos céus.
Um abraço para o meu amigo e poeta Jodro.
Naquela roça grande não tem chuva
É o suor do meu rosto que rega as plantações
Naquela roça grande tem café maduro
E aquele vermelho-cereja
São gotas do meu sangue feitas seiva
O café vai ser torrado
Pisado torturado
Vai ficar negro
Negro da cor do contratado
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Durante a guerra Colonial este poema era censurado!......
Com amizade do Bordadagua.
"Monangambé"
Rui Mingas
É mesmo e vale a pena ouvir.
Tenho o poema completo se for preciso publica-se.
É lindo e triste.....
Saudações.Feliz Natal.
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