8.11.07

INEM: um caso estranho




Disseram-me de fonte segura que hoje, por volta das 16.00h, chegou uma ambulância do INEM à Escola Secundária de Vendas Novas, com a intenção de "socorrer uma rapariga de 15 anos". Até aqui, tudo normal.

Só que, pelos vistos, ninguém daquela escola tinha contactado o 112 a pedir qualquer tipo de socorro. Depois de deslindado o caso, vai-se a ver e o problema tinha ocorrido .... a 140 kms de distância ... em Torres Novas.

Desejo daqui as melhoras para a "rapariga de 15 anos", de Torres Novas.



8 comentários:

bordadagua disse...

Pois é!

E os seis pescadores que morreram a 50 metros da praia ?

Lembram-se?
Pois o heli não sabia onde estavam!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Penso estarmos na presença de uma lamentável falha de comunicação, ou audição, de um, ou mais do que um, funcionários do INEM, falha, de resto, muito frequente sempre que estão envolvidas as localidades de Vendas Novas, Torres Novas e Torres Vedras; não foi a primeira vez e não será, seguramente, a última que estas trocas entre localidades com semelhança fonética acontecem e não fora o caso de se tratar de uma urgência médica tudo seria normal e pacífico.

O caso dos pescadores naufragados da Nazaré é bem mais grave e totalmente diferente deste, e se bem que nada tivesse ficado provado do lado do socorro às vítimas, aos olhos de todos nós público anónimo, parece ter havido alguma inoperância e descoordenação na articulação de meios para levar a cabo, com a máxima eficácia, a operação de salvamento a qual acabou por ter o triste epílogo que se conhece.

bordadagua disse...

Por outras palavras:

-estas situações são fruto deste pequeno recanto da Ibéria,onde se encontram desculpas para tudo,e quanto a responsabilidades quando é a doer quem se lixa é o mexilhão.

MFQ disse...

Já fui confrontado algumas vezes em contactos com empresas ou instituições da capital com a tendência de trocarem Vendas Novas por Torres Novas. Nunca achei muita graça a essa troca por me parecer que a minha cidade era colocada num plano inferior, ou de menor identificação geográfica. Desta vez passou-se precisamente o inverso.

Oxalá que por esta altura a "rapariga de 15 anos" já tenha sido socorrida.

MFQ

Ricardo disse...

Peço desculpa, mas estas situções não têm desculpa possivel.
Profissionalmente falo com pessoas de países estrangeiros numa língua que não a nossa e quando surgem duvidas nas palavras é normal que estas sejam soletradas, quanto mais quando todos falamos a mesma língua.

Anónimo disse...

Não se trata, minimamente, de sermos um país de brandos costumes, de a culpa morrer sempre solteira ou de qualquer coisa semelhante; que se apurem as responsabilidades, que sejam punidos os responsáveis e que, sobretudo, sejam implementados os meios técnicos e os procedimentos adequados por forma a que situações deste tipo não voltem a acontecer.

Quanto à falibilidades dos portugueses e à infalibilidade dos estrangeiros (?), digo, e afirmo, sem qualquer espécie de chauvinismo, que errar é humano e os portugueses não são piores do que os de outras nacionalidades: soletrando letra a letra, dizendo as palavras completas, repetindo ou não repetindo o que se disse, há sempre forma, não desculpável mas algumas vezes compreensível, da mensagem chegar adulterada ao último elo da cadeia, que é quase sempre o elo mais fraco mas a quem, muitas vezes, é levantado o dedo acusador dos críticos mais ou menos bem instalados.

Nota de última hora: Um SMS acabado de chegar de um meu amigo Sul-africano, ainda dos tempos do “apartheid”, dá-me conta de que a responsabilidade pelo equívoco se terá ficado a dever, exclusivamente, ao Pedro Mantorras que numa atitude altruísta e para melhor se poder integrar na instituição onde irá trabalhar logo que termine a sua carreira no futebol, se encontrava, a título gratuito e em horário pós laboral, a dar uma “mãozinha” no “call center” do INEM.

bordadagua disse...

E os responsáveis políticos pela morte dos portugueses na ponte de Entre-os-Rios!!!

É bom não esquecer esta tragedia para que se possam evitar outras.

bordadagua disse...

Notícia do dia:

Observatório de Segurança das Estradas e Cidades denuncia má construção de passadeiras e violação das regras de segurança.

Camaras Municipais podem ser julgadas por acidentes....

E as passadeiras em Vendas Novas?

Uma lástima e sem iluminação...um perigo.