Filantropia desinteressada

Era uma vez dois corruptos passivos senhores árbitros atarefados a tratar dos seus afazeres mais urgentes, eis senão quando passam por ali dois dirigentes de futebol corruptos filantropos endinheirados. Está-se mesmo a ver o que costumam fazer estes personagens: distribuir os seus excessos financeiros por dá lá aquela palha, pois claro. E quem estava ali mais à mão? Os senhores árbitros, coitados, que ficaram sem saber que desculpa dar naquela situação tão repentinamente embaraçosa e absolutamente indesejada.

Vai daí apareceu sabe-se lá donde a autoridade uns personagens, que nestas histórias há por vezes intérpretes destes que entram em cena sem serem chamados e começam a dizer que se tratava de corrupção na arbitragem e outras impropérios do género.

Ora, toda a gente sabe que isso da corrupção na arbitragem é invenção para vender jornais e de dirigentes invejosos para desculparem as suas derrotas. É, portanto, coisa que só existe nas histórias da carochinha. Pois então.

A bem da Nação.